sábado, 17 de agosto de 2013

Vivemos em um universo vibracional




Os sábios da antiguidade nos falavam da existência do mundo visível, mas alertavam principalmente para o mundo invisível, seus diversos níveis e sua infinidade de seres, de mundos e de seus habitantes, em sucessivos planos da existência.

Com o advento da sociedade moderna, que a tudo racionaliza, que a tudo busca dominar com sua mente, passamos a desconsiderar a existência de qualquer plano que não seja experimentado pelos cinco sentidos. Somente é real, diz-se, se puder ser comprovado e verificado.

No entanto, no próprio modo de se fazer e pensar o conhecimento, escolhe-se, hoje, dogmaticamente, não olhar para a dimensão espiritual, para o que está para além de nosso ego, para os níveis mais ampliados de consciência.

Vivemos em um universo vibracional, e é isto que nos ensina a física moderna. O mundo da física clássica, onde tudo é material, já está ultrapassado pelos avanços do conhecimento científico, ainda que vivo na mente preconceituosa daqueles que não tem interesse de olhar para os planos mais profundos da experiência humana.

Em várias religiões se fala que o princípio fundamental do universo é o som, que é vibração. No Cristianismo, no princípio era o verbo. Na Yoga, o mantra OM representa o inicio de toda a criação, a energia mais fundamental do cosmos.

Einstein nos trás a compreensão de que energia é matéria e de que matéria é energia. Heisenberg descobriu, por sua vez, que um elétron é em determinados momentos, partícula e, em outros momentos, se comporta como onda, o que ele denominou de princípio da incerteza.

Fritjof Capra aponta que da mesma forma que os cientistas da física moderna, os sábios de tempos muito antigos descobriram que tudo é vibração, tudo é energia, e a matéria é a manifestação desta energia condensada.

Eles viviam na sabedoria da incerteza, pois contemplavam a dança das infinitas transformações da energia, em níveis e níveis de vibrações diferentes, de manifestação material desta energia única que atravessa a tudo no universo.

Os sábios budistas acreditavam que modificamos a realidade através de nossos pensamentos, nossos sentimentos e de nossas ações. Os sábios chineses comentavam que tudo o que existe é o Um, o Absoluto, ao que alguns deles chamaram de TAO. A partir do Um é que surgem todas as divisões, todas as manifestações no mundo material.

Surgem, então, os opostos. Por um lado surge Yin, o princípio feminino, a noite, a Lua, a Mãe, a Terra, o frio, o passivo, a mente inconsciente. Por outro lado surge Yang, o dia, o calor, o Sol, o princípio masculino, o ativo, a mente consciente. Da dança dos opostos se manifestaria tudo o que vemos no universo.

E entre os opostos estaria o homem, a integração, a ponte, o símbolo, a comunhão, a potencialidade para a suprema consciência. Nós podemos escolher ser, em nossas vidas, pontes entre as energias do céu e da terra. Esta escolha é na verdade um grande desafio. Podemos escolher viver uma vida de equilíbrio, o que gera saúde, bem-estar, evolução, plenitude e realização. O caminhar muitas vezes é árduo, mas a conquista de si mesmo é pelo que realmente vale a pena viver.



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