quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Qual o mito pelo qual eu vivo?

   Qual o mito pelo qual eu vivo?

Atualização da coluna Realização Humana
Uma parceria com o Instituto Sherpa
www.institutosherpa.com.br


Carl Gustav Jung, o pai da Psicologia Analítica, foi um dos maiores desbravadores da psique humana, comparando as observações que fazia na clínica moderna com a psique de todas as eras, de todos os povos, apontando as semelhanças que nos apresentam um mapa do nosso reino interior, ainda que sua vastidão seja infinita. Ele dava importância fundamental aos símbolos, elementos vivos de nossa psique. Abertos a múltiplos significados e presentes em toda a arte, cultura e religiosidade da humanidade, os símbolos também aparecem no processo analítico, apontando os caminhos de cura para cada pessoa, o mito que é vivo e verdadeiro na alma de cada um.

Jung, nos primeiros anos em que desenvolvia sua Psicologia Analítica, viveu momentos de conflito interior referidos em suas Memórias como o Confronto com o Inconsciente. Este confronto iniciou com uma pergunta fundamental: qual é o mito pelo qual eu vivo? Ele afirmou, mais tarde, que toda sua vida se tratou de realizar as imagens e símbolos interiores que ele descobrira em sua jornada desta época, imagens estas que podem ser observadas no seu Livro Vermelho. Mas, por mais importantes que sejam os mapas, os caminhos exemplares como o de Jung, o importante mesmo é viajar, realizar nossa própria jornada, e, por isso, perguntamos para o leitor: qual é o mito pelo qual você vive?

O grande mitólogo Joseph Campbell também foi notável em seu trabalho ao nos lembrar a importância de resgatar os mitos pelos quais vivemos. A mitologia nos oferece modelos exemplares, estórias extraordinárias que nos ajudam a descobrir as verdades mais profundas de nossa alma. Suas aventuras, seus heróis, suas lendas, deuses e mistérios apresentam o mapa oculto das camadas mais profundas de nossa alma, chaves a serem descobertas para aqueles que escolhem empreender a verdadeira jornada a procura de si mesmo, de seu verdadeiro Ser mais profundo.


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